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Problemas da coleta mal feita

Já parou para pensar que resultados alterados em um exame de sangue pode ser consequência de uma coleta mal realizada?

 

Para evitar essa desagradável surpresa para seus pacientes, os laboratórios de análises clínicas devem cumprir uma série de precauções no momento de coletar o sangue. A seguir, estão listados 3 problemas que podem ocorrer nessa etapa pré-analítica:

 

1- Hemólise (rompimento das hemácias): ocorre quando há resíduos de álcool no local da punção, quando o tempo de garrote excede 1 minuto, quando o êmbolo da seringa é puxado muito depressa, quando há homogeneização violenta do sangue no tubo, dentre outras causas.

2- Utilização do tubo errado: para cada exame se deve utilizar um tubo específico, visto que os anticoagulantes ou outros compostos presentes nos tubos geram diferentes amostras. Então, antes de realizar a punção, o flebotomista deve se atentar à requisição e separar todos os tubos de coleta que serão necessários para as análises, também os identificando e organizando a ordem com que eles serão preenchidos.

 

3- Troca de amostras: uma falha extremamente grave na identificação dos tubos de amostras pode gerar consequências em cadeia e até deixar o paciente numa situação de risco. Na rotina intensa dos laboratórios, com altas demandas de exames, a gestão da informação deve ser rigorosa para evitar tal erro.

 

Diante de tantos possíveis erros, algumas ações devem ser adotadas para evitá-los: padronizar todo o procedimento de coleta, se possível expor visivelmente cada etapa na sala; capacitar periodicamente os profissionais flebotomistas e utilizar sistema informatizado de identificação de amostras dos pacientes por código de barras.

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