Na biossegurança, os agentes patológicos são classificados de acordo com graus de risco biológico, variando de 1 a 4. Essa distribuição em grupos serve para orientar as medidas de biossegurança que devem ser tomadas tanto durante o tratamento de pacientes infectados quanto na manipulação dos patógenos em laboratório.

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Para definir em qual nível cada agente está, são utilizados os seguintes critérios: virulência, modo de transmissão, estabilidade do agente, dose infectante e existência ou não de profilaxia e de medidas terapêuticas eficazes. Os patógenos de nível 4 são os que apresentam elevados riscos individuais e comunitários. Caracterizam-se como agentes causadores de doenças graves, de fácil transmissão, que não possui tratamento conhecido nem medidas de profilaxia bem conhecidas. Frequentemente são doenças causadas por vírus.

 

Um exemplo de patógeno nível 4 de biossegurança é o vírus da Febre Hemorrágica Ebola. A Ebola é uma doença grave, que afeta humanos e primatas não-humanos, com taxa de letalidade podendo chegar a 90%, segundo o Ministério da Saúde.

Outros exemplos de patógenos nível 4 são: a bactéria Cowdria ruminatium e os parasitas Theileria annulata, T. bovis, T. hirci e T. parva.

 

Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia. Classificação de risco dos agentes biológicos / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Ciência e Tecnologia. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2006. 36 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos).