Toda profissão está sujeita a riscos, que são condições que podem causar dano ao trabalhador, produto ou ambiente, e que variam conforme a atividade desenvolvida. Na área da saúde lidamos mais comumente com o risco biológico, que é ocasionado pelo contato com microrganismos (bactérias, fungos, vírus, parasitos) capazes de causar alguma patologia quando invadem o organismo humano.

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Encontramos esses riscos em nossa rotina laboratorial e de pesquisa, em hospitais e clínicas. Além disso, bom lembrar que outras profissões estão sujeitas a esse tipo de risco como, o setores de alimentos e bebidas, limpeza, necrotério e pesca, por exemplo.

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Os agentes de risco biológicos são classificados em algumas categorias, levando em consideração sua patogenicidade, virulência, transmissibilidade, tratamento eficaz e medidas profiláticas. A partir disso temos:

Classe 1 - agentes que não apresentam riscos (ou é baixo) para o manipulador, nem para a comunidade.

Classes 2 - apresentam risco moderado para o manipulador e fraco para a comunidade e há sempre um tratamento preventivo.

Classe 3 - agentes que apresentam risco grave para o manipulador e moderado para a comunidade. Os sinais clínicos são graves e nem sempre há tratamento.

Classe 4 - os agentes que apresentam risco grave para o manipulador e para a comunidade,não existe tratamento e os riscos em caso de propagação são bastante graves.

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Mas como podemos realizar nosso trabalho de maneira que esses problemas sejam pouco presentes em nosso dia a dia?

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Bem simples. Medidas de biossegurança foram pensadas para a nossa proteção. Lembre-se sempre de utilizar os EPIs (luva, máscara, jaleco, óculos, sapato fechado) quando realiza seu trabalho; descarte corretamente os materiais utilizados (especialmente os perfurocortantes); tenha hábitos de higiene, e bom senso em suas práticas laboratoriais; conheça o material biológico que está manuseando; e tenha em dia suas vacinas. Seguindo esses cuidados você estará diminuindo sua exposição a riscos e realizará seu trabalho tranquilamente.